De repente blogueira...

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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Ah se essa moda pegasse...

Que bom seria se o amor fosse como jeans, que vem ano, vai ano e nunca saí de moda.


Ah! Como seria bom se o amor fosse sempre a tendência da estação. Amor em várias estampas, diversos cortes, tecidos, de todos os tamanhos. Seria tão bom ter amor em todas as vitrines. Pensa!
Afinal, assim como o jeans, o amor combina com tudo, não é mesmo? Combina com festa chique, com passeio no shopping, com chá da tarde. Seu caimento é perfeito, seja alto, baixo, magro, gordo, ruivo, loiro, moreno... Assenta com qualquer cor, e se ficar “simples” de mais é só jogar um acessório, pode ser um brilhozinho de humildade, ou uma corrente de carinho, uma aliança de respeito. Pronto! Um arraso!
Amor, amor, amor! A moda que se perdeu com o tempo! O sentimento que cada dia mais é desvirtuado.
Ah, como seria bom ver ele em todas as capas de revistas. Em todos os desfiles televisionados. Em todas as publicidades, nos outdoors, panfletos.  Como seria bom tê-lo como padrão de beleza. Como seria maravilhoso ver as pessoas seguirem e se esforçarem para estar na moda.
Se o amor fosse moda não veríamos a anorexia matar. Não perderíamos jovens para as drogas. Não teríamos pessoas saudáveis em depressão por não alcançar o tal padrão de “beleza”, por sinal, venha cá! Cadê a beleza?
Se o amor pudesse ser como o jeans, ele seria básico. Seria peça indispensável! Seria lindo mesmo depois de surrado.
Imagine podermos provar o amor? Podermos suavemente ajustar ele ao nosso corpo. Apertar um dedinho aqui, soltar outro ali. Imagina vestir o amor e sentir-se linda? Brincar com suas cores e texturas. Imagina o amor em todas as estações, em todos os guarda-roupas? Imagina o amor sendo visto como elegante, como a peça chave?
Seria tão bom ver pessoas “morrendo de amor, e ainda assim continuarem vivendo”.
Ah! Eu queria!

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Minhas incoerências...

Ao som de One and Only - Adele


Decisões são tão difíceis. Ter que escolher entre uma coisa ou outra, seja ela uma oportunidade, um caminho, uma possibilidade. Até as mais simples escolhas como: ir a uma festa ou ficar em casa? Às vezes se tornam grandes questões que exigem um tempo para serem resolvidas. Sabe por quê? Pelo simples fato de tentarmos prever o que pode acontecer nesse futuro próximo.

- O amor da minha vida pode estar lá! E se eu não for? E aí?

É, já pensei isso! Só que parando agora para refletir, soou tão tolo.  Tão contraditório com tudo o que digo acreditar. Tão incoerente com a fé que afirmo ter.
E puxando na minha caixinha de memórias creio que nunca tenha passado por uma fase com tanta incoerência entre o que digo acreditar e o que penso, muitas vezes silenciosamente, fazer.

Afirmo acreditar em Deus! E quanto a isso, por mais conflitantes que sejam meus pensamentos, não tenho duvidas. Agora levante a mão quem já ouviu: Deus tem algo melhor pra você! ô/ Se Ele está demorando é por que a bênção é muito maior do que você imagina! ô/ O que é pra ser seu será! ô/
E foi no meu temor a Deus, nos princípios que carrego desde menina que aprendi, e aprendo todos os dias, que assim como decidir, esperar é tão difícil quanto. Decisões envolvem escolhas que podem mudar o rumo de nossas vidas. Podem nos fazer carregar um ponto de interrogação ou uma culpa/arrependimento pra sempre, e ninguém quer isso né?  E esperar é a mesma coisa, pois na espera tudo fica tão obscuro. Uma falta de definição sobre a real esperar e o NÃO FAZER NADA! E nessa confusão, de saber a diferença entre um e outro, é que parecem apagar as luzes da nossa mente.
Por que eu sei que esperar não significa NÃO FAZER NADA! Significa nos entregarmos. E nesse aguardo fazermos algo por nós mesmos. Ajeitarmos os livros da instante da nossa vida. Pegarmos uma caneta e colocarmos o ponto final nas páginas que ainda não os tem. Grifarmos com um marca texto as lembranças mais lindas! E lermos lentamente, com muita sabedoria o que um dia nos machucou. Então chorar, sentir e depois fechar o livro, tirar o pó e colocá-lo cuidadosamente na estante. Talvez em uma gaveta, para que não o veja. E então começar a ler outras páginas para sua vida.

E quem disse que é fácil fazer da vida essa espécie de poesia? Em meio à fé e princípios, começam a surgir os inquietantes “porque’s”, a revolta, a vontade de acompanhar as mudanças do mundo, de tocar o ****-**, o desespero de querer fazer tudo e aproveitar tudo na ânsia de encontrar o que tanto procura. É aqui que começa minha incoerência.

No entanto eu sei de uma coisa... A Decisão e a Espera precisam dar as mãos e caminhar juntas. Muitas coisas sem resolver, só estão esperando a nossa decisão, para que, enfim, Deus conduza nossos passos lentos, apressados, tortos e retos para onde Ele deseja nos levar. E essa caminhada é a nossa espera. E caminhar significa SEGUIR, não parar.
Desejo-te que decida dar-se uma chance. E que espere caminhando! No fim vai dar tudo certo, para mim e para você! Por que no fundo é nisso que acredito!


terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Tomando um chá com a Vontade


E mais uma vez, inconvenientemente, recebo a visita da Vontade ao som de Here Without You - 3 Doors Down. Vontade de que tudo mude num piscar de olhos. Daria até mais tempo para isso, fecharia os olhos por mais de segundos.

Ei, ei, poupe-se!

Não precisa me dizer. Sim, eu sei que fechar os olhos não mudará as coisas - ja-mais. Sim, eu sei também que para isso acontecer é preciso ORAÇÃO (orar+ação).
Fato é que não sei por onde e nem como começar. E enquanto isso ela virá me visitar...

Então, "Olá! Entre e vamos tomar um chá".