De repente blogueira...

De repente blogueira...

terça-feira, 17 de maio de 2011

Já dizia o Mário ...


Bem que o fofo do Mário Quintana falou – “um dia saberemos que ser classificado como “bonzinho” não é bom”. – e não é mesmo. Hoje eu entendo e aceito muito bem isso. Antes, na minha velha infância (hahaha), achava isso contraditório, estranho. “Oxi, porque não seria bom ser bom?”... Mas não é o bom e sim o “zinho”.
Ser bonzinho é uma merda.  Merda maior ainda se junto com “bonzinho” você for “certinho”. Ai fodeu!
Todo mundo quer cuidar da vida do bonzinho. Todo mundo PENSA ter o direito de se meter e opinar na vida do bonzinho. Talvez porque em algum momento da vida o bonzinho foi bonzinho demais a ponto de ser idiota e deixou parecer (veja bem, parecer) que ele não ligava pra isso. Pode até ser que por um tempo não visse problema nenhum em ter um batalhão zelando por ele e dizendo como deveria agir. Mas, pasmem, até os bonzinhos tem limites.
Com o “certinho” talvez a coisa seja ainda mais punk. Quando é que o povo vai parar de achar que existem pessoas que são praticamente perfeitas? O certinho não faz coisas erradas (lógico, ele é certinho #der). É quase intocável. É exemplo. Ou seja, pressão, pressão e mais pressão.
Mas se fosse só isso, beleza! O problema é que bonzinhos e certinhos são comparados facilmente com FRAGILIDADE, e não é uma fragilidade qualquer não, é uma PUTA FRAGILIDADE. Eles acabam sendo tão frágeis que causam medo. Não o medo que uma imagem de criança vestida de branco parada em um corredor escuro causa. É outro medo. Aquele medo de magoar, de achar que o bonzinho /certinho não pode sofrer que ele não pode viver as coisas de uma forma normal. Que se for magoado a primeira saída vai ser o suicídio, pois ele não agüentaria a dor. Tadinhos são tão frágeis né!
Pelo amor de Deus, acordem! Não é porque alguém tem princípios diferentes da maioria, que TENTA fazer as coisas de forma correta, que ainda sonha com um casamento feliz e tem bom coração que ela seja frágil. Frágil é sinônimo de fraco, e para mim pessoas com essas características que acabei de citar estão muito longe de serem fracas. Elas são o antônimo de fragilidade. São errantes sim, normais sim e se você não tiver medo, elas podem te surpreender!
;-)

sexta-feira, 13 de maio de 2011

13 de Maio – Dia Nacional do Cozinheiro-Chef


Hoje, quando parei pra pensar em uma homenagem digna para meu Chef favorito, tive uma longa sessão de nostalgia.
Tenho uma memória meio Dori em relação as datas. Mas até onde lembro foi mais ou menos assim... Até o ano de 2002 eu era adepta da frase: nada melhor que a comidinha da minha mamãe. Meus irmãos tinham ido morar em Maringá pra fazer faculdade. Ficaram um ano por lá, e quando voltaram o do meio começou a cozinhar pra gente. Depois disso, nem minha mãe, nem minha vó conseguiram ganhar dele. Eu lembro que às vezes sentava à mesa e quando via que a comida não era dele, eu falava: Ah! Por que o maninho não fez almoço?
Lembro de chegar em casa, abrir a geladeira, os armários, fechar tudo ir pro sofá injuriada achando que não tinha nada pra comer (um pecado, eu sei!). E aí, o maninho entrava nessa mesma cozinha, abria a mesma geladeira, os mesmos armários e saia de lá com coisas de-li-ci-o-sas. E sempre foi assim... Pode ter só um ovo e um pão, ele parece Jesus multiplicando os peixes, rs. Pois com quase nada ele ainda inventa coisas maravilhosas.
Tenho saudade de chegar em casa, ou de estar em casa, e ele chegar, ir pra cozinha e o ouvir ele gritar: Vai querer sanduíche?
E eu responder: Nãooo!
E era ele sair da cozinha com as "gororobas" espetaculares que lá ia eu me sentar ao lado dele e ficar implorando por um pedaço ou então usando do meu olhar de cachorro sem dono. Ele me negando e no fim me dando o sanduíche todo rindo, por eu ficar olhando-o com cara do gato de botas.
Sinto falta do cheiro que a comida dele deixa na casa. Sinto falta de chegar na cozinha e vê-lo cozinhando ou inventando algum lanche pra matar nossa fome. Sinto falta do tempero dele. Sinto falta dele falando “Eu sou chefe menina” e eu simular uma ânsia de vômito, hahahaha. Sinto falta de você! Te amo pra sempre, meu irmão!

terça-feira, 10 de maio de 2011

De repente destravei

Sempre fui do tipo de expor minha opinião e deixar bem claro quando algo me indigna. Ser blogueira é algo que passa na minha cabecinha há muito tempo, mas sempre deixei essa idéia meio de lado. E toda vez que alguma história de “sucesso” de blog cruzava meu caminho, pensava: poderia ser eu!
Então resolvi que não queria mais ficar guardando meus textos em arquivos do Word. Há mais ou menos dois meses criei essa conta, pois estava decidida que levaria meu tão desejado blog a sério. Foi um Deus nos acuda pensar em um nome, queria algo a ver comigo e ao mesmo tempo um nome facanacaveira, pedi ajuda para alguns amigos mas parecia que nada agradava. Até que DE REPENTE me surgiu uma luz :D
Pronto! Era só começar, mas ai, TRAVEI.
Fiquei aterrorizada com a idéia do PRIMEIRO POST. Tinha receio de escrever sobre qualquer coisa, mesmo sabendo que ninguém leria se eu não divulgasse (hehe). Pensava que ele deveria ser simplesmente FODA! Senão a decadência do meu nem iniciado blog já estaria decretada. Mas há pouco tempo comecei a trabalhar com Redes Sociais, pesquisando sobre isso li algo sobre blog e parecia que aquele texto falava meu nome. Sabe aquela coisa que você lê ou escuta que é exatamente o que você precisava? Pois é... Ele dizia mais ou menos isso: POLLYANNA  o sucesso de um blog não esta em um texto perfeito, em 300 palavras em perfeita sincronia, em corrigi-lo 10 vezes antes de publicar, em tentar arrumar tanto que no fim acaba perdendo sua verdadeira essência. O blog é o que você esta sentindo, é o que deseja dividir com seus leitores. E o barato disso tudo é exatamente escrever e poder fazer seu leitor te sentir. E é assim que quero que seja. Que se sintam como em uma conversa sentando num banco tomando tererê e comendo pipoca :-) com a DE REPENTE BLOGUEIRA.
Hoje decidi começar sem medo do texto não ser FODA o suficiente. Afinal esse é meu espaço para dividir com vocês o que penso o que sinto o que vivo e o que espero. E eu espero muito que vocês gostem.
 Beijin